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Principais Igrejas de Ouro Preto

Basílica de Nossa Senhora do Pilar

Basílica Matriz de Nossa Senhora do
Foto: Sylvio Netto




Basílica Matriz de Nossa Senhora do Pilar é famosa por abrigar um grande acervo de talha dourada e por suas pinturas e esculturas detalhadas. A edificação, iniciada por volta de 1728, teve seu começo no corpo do templo primitivo e prosseguiu até alcançar a capela-mor. Nesse intervalo, o Santíssimo Sacramento foi temporariamente transladado para a capela de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. O retorno dessas peças-chave, em 1733, marcou o início da mais imponente das procissões do Brasil Colonial, conhecida como Triunfo Eucarístico. Por mais de duas décadas, dedicou-se à ornamentação deste local, através de técnicas como pintura, talha e aplicação de painéis, resultando em um distintivo tom dourado que permeia todo o seu interior. Contrariando muitas publicações e guias, é importante ressaltar que o ouro presente não é maciço, mas sim folheado. Em 2012, o Vaticano conferiu à matriz o título de “basílica”, reconhecendo sua relevância artística, cultural e arquitetônica. Esta designação implica que o templo agora é considerado “território do Papa”, equiparando-o, em termos de importância, às basílicas de Roma. A concessão deste título à Basílica do Pilar foi notável pelo seu rápido processo, ocorrendo em apenas duas semanas, enquanto o procedimento comum demanda anos. Além disso, o bilhete de entrada que proporciona acesso à Basílica também permite explorar o Museu de Arte Sacra, localizado no subsolo da edificação.

Santuário de Nossa Senhora da Conceição

Foto: Sylvio Netto

 

 

 

 

 

A Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias foi construída por Antônio Dias em 1699 e foi elevada à categoria de Matriz em 1705. Recentemente, passou por uma reforma e ampliação, devido às suas dimensões reduzidas originais. Em 1745, uma das paredes da igreja, que ameaçava ruína, foi reconstruída em pedra e cal. Desde então até 1746, recursos foram dedicados às campas, janelas e telhados do edifício. As obras continuaram até 1756, quando teve início a talha da capela-mor, finalizada por volta de 1770. O projeto original de Antônio de Souza Calheiros foi posteriormente ajustado pelos entalhadores Jerônimo Félix Teixeira e Felipe Vieira, entre 1756 e 1768. A pintura e douramento da talha foram realizados após 1770 e concluídos em 1772. Os altares da nave, mais antigos, incluem peças remanescentes da matriz original. As únicas informações disponíveis sobre esses retábulos dizem respeito ao douramento e reparos realizados no retábulo de Nossa Senhora do Rosário, o primeiro em 1746, por Manoel Gonçalves, e o segundo, quatro anos mais tarde, por José Coelho de Noronha.Em 1794, a igreja apresentava um estado físico precário, necessitando de reparos no frontispício, torre e escadas, conforme indicado em um requerimento do vigário da Freguesia à D. Maria I, solicitando verbas para as obras necessárias. Desde 1852, os Relatórios dos Presidentes da Província mencionam constantes alocações de recursos para reparos na Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Até 1854, serviços foram realizados na torre e acampamento, reparos no forro e assoalho do consistório, além de rebocamento interno das torres, entre outros.

Igreja de São Francisco de Assis

Foto: Sylvio Netto





A Ordem Terceira da Penitência de São Francisco de Assis é a primeira ordem estabelecida em Vila Rica, nome antigo de Ouro Preto, teve sua origem em 9 de janeiro de 1746, na Capela de Bom Jesus dos Perdões (atualmente Mercês e Perdões). A irmandade congregava os membros mais proeminentes da sociedade daquela época. Em apenas uma década, a ordem expandiu-se significativamente, reunindo um número expressivo de adeptos que, a partir de 1751, passaram a se encontrar na matriz do Antônio Dias. Por volta de 1752, surgiu a ideia de erguer um templo próprio, cuja construção teve início em 1765. Sob a influência de Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como o Aleijadinho, nota-se uma notável evolução no emprego da curva e contracurva, particularmente visível na nave e na fachada, introduzindo um estilo completamente inovador na arquitetura, considerado a obra-prima da arte colonial brasileira. A construção do templo estava praticamente concluída em 1771.

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